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FERNANDA PEDRAZZI
( Brasil – Rio Grande do Sul )
Fernanda Gautério Pedrazzi nasceu em Porto Alegre, onde reside. Formou-se em Direito pela PUC/RS. Estreou aos 12 anos com "O Amor, o Ódio", poema que integra seu 1º livro individual "Espelho de Estrelas", publicado em 1998. De 1992 a 1997, fez parte de Coletâneas Poéticas. Em 2000, autografou a Antologia Paulista alusiva aos 500 anos do Brasil, na XVI Bienal Internacional do Livro de São Paulo; em 2001, escreveu sua 1ª aventura infantil "Gabriel, uma História de Amor à Natureza"; 2003 - "As Quatro Estações", 2º conto infantil, coleção em 4 mini-volumes e "Cristalino D'Alma", 2º livro de poesias. Em 2004, recebeu o Prêmio Academia Internacional Literária Italiana, tendo obtido o 2º lugar, na categoria, com o poema "Sentimento"; 2007: participou da XIII Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro, autografando suas publicações individuais, tendo publicado, após, seu 3º livro de poesias "Olhos de Esmeralda".
Em 2008, estará lançando "Viagem Através dos Ventos" - 4º livro de poesia, o qual será autografado: na 24ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo e na 54ª Feira do Livro de Porto Alegre/RS - Edição 2008. Em 2009, lançou, na XIV Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro, seu 7º livro de poesias, intitulado "Memórias ao Vento", pela All Print Editora. Posteriormente, lançou na 55ª Feira do Livro de Porto Alegre (2009) seu 8º livro de poesias, cujo título é "Caminho das Águas Tranquilas" e, também, seu 3º livro infantil "Lara e o Caleidoscópio", ambos de Edição independente.
POETA, MOSTRA A TUA CARA. Vol. 6. XVII Congresso Brasileiro de Poesia. Org. Ademir Antonio Bacca e Cláudia Gonçalves. Bento Gonçalves, RS: Grafite, 2009. 256 p.
Ex. bibl. de Antonio Miranda
SONETO MARES E CÉUS DE POESIA
Ó mares de horizontes navegados
Tablado da Odisséia de Titãs
Mar bordado de sonhos naufragados
Também rendas tecidas… de conquistas e afãs…
Ó mares fôsseis guardar essas façanhas
Em teus portais ventres recônditos segredos
Como se Cabral e Colombo tivessem medos
De velejar e vislumbrar essas montanhas…
E assim, ó mares, ficam pistas… guerreiros - ficam
eras
Não derrotas, mas gigantes marinheiros
Colossos, sim, de vitórias, não de quimeras
E a história fica prenhe de magia
Mares navegantes, brilhos luzentes dos deuses,
Alimentando os céus ensolarados da poesia!
ONDAS... ÓPERAS DE ORFEUS
Brindam ondas nos portais das sesmarias
Brotam espumas ao vento com maestria
E o coral de águas se junta pra festejar...
Ondas... ondas trespassam o véu do vento
Encilhando a ópera de Orfeus pra encantar...
Música e vento... Concha e espuma... Pérola e luar...
E as ondas seguem brincando
Para a platéia de Apolo se embriagar...
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Página publicada em março de 2023
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